sexta-feira, 15 de julho de 2011

O vestido era deslumbrante, com camadas de rendas e quilômetros de seda. Mesmo sob o tule, o meu cabelo brilhava como um farol. Quando falei para Aimée como pretendia ir à festa, cansei de escutar que talvez estivesse exagerando, mas era essa a intenção. Chamar a atenção por ter classe. E quando se tem você não precisa falar nada. É só andar. Como habitual, eu estava radiante de felicidade, de uma juventude imensa. E no meu pescoço, estava o colar. Diamante e pérola. Um sobre o outro, prendiam-se numa corrente fina de ouro maciço. Sem dúvidas, eu era a coisa mais cara daquele salão.

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