quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Tire suas próprias conclusões:

A água que antes deslizava pelos traços do meu corpo agora estava em uma boa distância, eu teria hibernado por um longo período e acordado há poucos segundos. Enfiei as mãos molhadas pelas madeixas negras fechando os olhos com sutileza conforme voltava para debaixo da ducha. Não gostava nenhum pouco de acordar cedo, entretanto, às vezes era plausível. Ali, cheguei a conclusão que todos nós nascemos para semear algum aprendizado, e eu nasci para amar tudo. Fui criada para abraçar o mundo. Por isso hoje, por impulso, acabo odiando tudo. Na verdade, não sei se é bem ódio o que sinto. É uma espécie de amor que não combina com o que me ensinaram (e eu aprendi). É um amor que me mantêm em pé e que me faz chorar, um amor que está presente... No sorriso. Quase sempre me esqueço de que minha vida não é um romance. Às vezes me pego imaginando como seria se eu fosse diferente... Sabe, se eu fosse uma pirata ou uma princesa. Até as duas coisas já me vieram à mente. Às vezes me sinto uma criança quando bate aquela nostalgia e sábado de manhã pego meu edredom e vou assistir televisão. Na verdade, eu acabo dormindo lá mesmo antes mesmo do desenho começar. É pura loucura! Só sei que eu nasci para amar.

2 comentários:

  1. Não sei explicar com palavras... Mas achei tão diferente, tão interessante e surpreendente! É simplesmente adorável.

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  2. AAhhh é lindo, é completamente tocante.. é perfeito *-*

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