segunda-feira, 30 de maio de 2011

Salários de professores, esquerda e valores.

Salários de professores, esquerda e valores.

Hoje vamos falar de uma coisa diferente. Bem diferente, digamos de passagem. Percebei quando leem meu blog ficam com aquela impressão de individualista (e egoísta), afinal o blogger é meu. Super comum falar de mim, não acham? Mas deixando a sua opinião de lado, vamos lá:

Durante a aula fiz uma pequena resenha sobre o assunto debatido essa semana e cheguei à conclusão que estava escrevendo um bando de besteiras. Pensei em falar sobre o salário dos professores, mas todos nós sabemos do problema que o país tem em remunerar o trabalho intelectual.

Falta de verba não é desculpa. Isso é um fato: O Estado nunca falha. (Disse um sábio professor de geografia.)

Um exemplo? Se não fosse pelo governo reassumindo as rédeas da economia em 29, não sei onde estaríamos agora. Então você me diz: “Mas Débora? O que isso tem haver com o trabalho intelectual dos professores e os salários dos mesmos? Menina do céu, você está me confundido.”

Bem... Foi justamente por isso que ia desistir de escrever essa matéria. Logo depois de ter escrito a resenha, consequentemente meu amado amigo havia comentado sobre a “esquerda” com a professora de sociologia. O poder dissertativo da fofa é incrível. Ela te consegue convencer de coisas que você não fazia nem ideia que eram pra pensar. Você fica de boca aberta quando se vê convencido daquilo.

“— Do que ela te convenceu Dé? Não estou entendendo.”

Tudo bem, eu respondo. Antes de tudo, vale a pena enfatizar que ela é uma excelente professora, assim como meu professor de história, que por acaso é de esquerda.

“—E o que seria esquerda?”

Respondo também: A esquerda seria os revolucionários, lutando a favor do que acreditam sem nada (entederam o itálico como trocadilho? Haha, tá parei.)em troca.

Acredito que por ser capitalismo (mesmo com voto secreto e o diabo a quatro), as pessoas ainda fazem tudo pelo chamado cabresto. Nem tudo é o que queremos, mas podemos dar um empurrãozinho para modificar, não é?

Nota: Vocês repararam quantas vezes citei professores diferentes nesse texto? Até para falar de politica é necessário um professor que deixe tudo claro na sua cabeça. É por isso que eu acho o salário uma miséria independente da carga horária. Pra mim (repito: pra mim!) a profissão de professor deveria ter um status. Como havia antigamente (na época dos nossos pais).

É isso que eu falo. Educação,por exemplo, já foi um valor. E hoje, os valores vão perdendo o valor.

3 comentários:

  1. Adorei o post, Débora. E a abordagem descontraída que você fez, deixando em pauta o quanto os professores são cruciais em nossa vida. - Os competentes, claro. Boa matéria ! Adoro seu blog.

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  2. Dé, realmente vc me enche de orgulho. Adorei a sua clareza. Mil beijos. Sandra

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Fique a vontade para críticas e elogios. Obrigada desde já.